Código: | DESP31 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | TDPC | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências e Tecnologias | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 2º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
Ana Cristina Ferreira Santos Correa Figueira |
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Corpo docente: |
Nuno Miguel Ventura de Oliveira Ricardo André Monteiro Robalo |
Português
Previnir situações de risco nas mais variadas modalidades desportivas.
Identificar situações de risco, conhecendo as lesões provocadas pelo sobreuso e uso inadequado.
Conhecer as técnicas de primeiros socorros adequadas e tomar decisões ajustadas para diferentes situações de trauma e lesão que podem decorrer da prática desportiva.
Dominar a terminologia específica das temáticas abordadas.
Traumatologia Desportiva
1. Lesões desportivas – Sua definição e etiologia. Epidemiologia das lesões. Avaliação dos factores de risco. Lesões associadas às várias modalidades desportivas e aspectos preventivos.
2. Definição da lesão muscular em função da sua tipologia. Causas e factores predisponentes à lesão. Sintomatologia e medidas terapêuticas. Lesões músculo-tendinosas.
3. Exame de avaliação médico-desportiva
4. Principais lesões na actividade desportiva (macro-traumáticas e micro-traumáticas, lesões osteo-músculo-articulares).
Primeiros Socorros
1. Princípios gerais dos primeiros socorros. Sistema Integrado de Emergência Médica. Prevenção e plano de emergência. Abordagem à Vítima. Sinais Vitais. Introdução ao Suporte básico de vida. Conceitos básicos de reanimação cardiorrespiratória com utilização de Desfibrilhadores Automáticos Externos - DAE.
3. Metodologia de abordagem perante diferentes situações: Enfarte Agudo do Miocárdio; Acidente Vascular Cerebral; Asma; Epilepsia; Diabetes; Intoxicações; Feridas cutâneas; Queimaduras; Hemorragias; Traumatismos cranianos e vertebrais; Choque; Especificações da Criança.
4. Estilos de vida saudáveis:
- Regras de higiene na actividade desportiva
- Os primeiros socorros em contextos de actividades desportivas e de aventura.
O risco, o contacto físico e os impactos do exercício no organismo humano permitem considerar o acidente como um incidente típico e com uma tipologia particular nos diferentes contextos da prática desportiva.
Parece de extrema importância, neste contexto: conhecer, prevenir e identificar as situações de risco, passíveis de provocar lesões, assim como desenvolver um conjunto de competências de atuação rápida e eficaz, na resolução de eventuais acidentes; identificar e distinguir as estruturas envolvidas nas lesões desportivas mais frequentes; identificar e descrever as vantagens e importância do exame de avaliação médico-desportiva; executar primeiros socorros básicos evidenciando conhecimento das noções básicas de referência.
A abordagem dos conteúdos programáticos será feita, numa primeira fase, em aulas de natureza expositiva, assentes na apresentação e discussão de temáticas decorrentes dos conteúdos enunciados neste programa. Numa segunda fase esta abordagem será feita em aulas práticas.
O desporto assume, nos dias de hoje e em todas as faixas etárias, uma grande importância. Em toda a atividade desportiva existem algumas patologias que poderão estar associadas à sua prática. Esperam-se de um técnico em Desporto, como agente de promoção do bem-estar e qualidade de vida, competências que permitam atuar no sentido de prevenir e controlar os fatores que podem conduzir a alterações e lesões do organismo humano. Espera-se também que saibam diagnosticar e encaminhar para cuidados especializados, os praticantes afetados que necessitem desses cuidados.
A competência prática satisfatória perante a exposição de casos clínicos revela-se fundamental nos diversos contextos desportivos, pelo que se torna imprescindível nos técnicos desportivos: saber como realizar uma abordagem da vítima em segurança; diagnosticar uma paragem respiratória e cardiorrespiratória; aplicar corretamente o suporte básico de vida e usar corretamente o disfibrilhador automático externo.
A classificação final resulta da média ponderada das seguintes componentes:
1. Avaliação do Processo (30%):
- Assiduidade e participação nas aulas (10%). É expressa pelos diversos tipos de tarefas realizadas nas aulas sobre forma manifestada de interesse e participação crítica.
- Relatório escrito sobre uma situação clínica apresentada (20%).
2. Avaliação do Produto (70%):
- Resulta do desempenho do aluno num teste escrito sobre os conteúdos programáticos.
Uma classificação final inferior a 9.5 valores remete o aluno para exame.
Espera-se que cada estudante esteja presente em 80% das aulas e participe na discussão das questões em análise e execute os trabalhos programados.
Os trabalhadores estudantes e os estudantes de regimes especiais deverão contactar o docente nos 1ºs 15 dias após o inicio das aulas.
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